A Mobilização Social como Reafirmação da Participação Democrática: A Fraternidade como Expressão de uma Nova Cultura Relacional

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Helen Crystine Corrêa Sanches
Deisemara Turatti Langoski

Resumen

A democracia consubstancia-se em um direito fundamental dos cidadãos. Democracia e participação se aprimoram e se complementam, uma vez que não há democracia sem a participação ativa e consciente do povo no processo político. Esta participação democrática perfaz-se por instrumentos, que possibilitam o exercício da cidadania, entre eles, destacam-se os movimentos sociais. Existe uma relação direta do movimento social com a democracia, aquele existe apenas em sistemas democráticos, enquanto que a democracia exige a participação da sociedade civil nos espaços estatais. O movimento social consiste em uma organização estruturada com o intuito de agregar pessoas para a defesa ou promoção de direitos, contendo identidade social e forma peculiar de pensar e agir coletivamente para alcançar o bem comum e uma nova ordenação da vida. As particularidades do movimento social, permitem vislumbrar que a expressão maior da participação cívica contribua para uma mudança cultural na sociedade, uma vez que, com objetivos comuns, as diversidades são superadas fomentando uma relacionalidade, que tenha por escopo a ética, a partilha e a fraternidade. Com a compreensão da fraternidade em seus diversos desdobramentos - histórico, político, jurídico, ético – a análise permite indicar como a fraternidade contribui para que a pessoa respeite o outro, aceite as diferenças socioculturais e econômicas, com ênfase ao senso de pertencimento coletivo. Nesse sentido, este artigo tem a finalidade de verificar se tomam parte dos movimentos sociais e coopera na construção de uma nova cultura relacional, que seja mais humana, justa e fraterna.

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SANCHES, Helen Crystine Corrêa; LANGOSKI, Deisemara Turatti. A Mobilização Social como Reafirmação da Participação Democrática: A Fraternidade como Expressão de uma Nova Cultura Relacional. Conpedi Law Review, Florianopolis, Brasil, v. 1, n. 1, p. 163–188, 2016. DOI: 10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2015.v1i1.3351. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/view/3351. Acesso em: 25 nov. 2024.
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Artigos

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