AS LIÇÕES QUE OS POVOS ANCESTRAIS TÊM A ENSINAR AO MUNDO

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Mateus Catalani Pirani
http://orcid.org/0000-0003-2091-1752
Camila Marques Gilberto
http://orcid.org/0000-0002-8869-9228
Adriana Machado da Silva
http://orcid.org/0000-0003-3273-0430

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar o Caso do Povo Indígena Xucuru vs. Brasil, sentenciado em 05 de fevereiro de 2018, e evidenciar a relação entre os direitos protegidos pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso e o direito humano ambiental. Para tanto, o artigo se divide em três seções. A primeira seção traz a perspectiva protetiva oferecida pelo Sistema Internacional de Proteção da Pessoa Humana, com sua estrutura e corpo normativo. A segunda seção trata do caso submetido à Corte Interamericana, com especial destaque às características delineadas dos povos indígenas e violações de direitos reconhecidas na sentença proferida. Por fim, a terceira seção apresenta as pontes que foram estabelecidas pela própria Corte Interamericana, ampliando em conteúdo e alcance suas disposições convencionais, e sugere um novo olhar para os direitos de primeira dimensão enfrentados na sentença. A ênfase decorre da necessidade de reconhecer as especiais vulnerabilidades dos povos ancestrais e protegê-los. Com isso, pretende-se extrair valiosas lições sobre a vivência e relação do ser humano com o meio, essenciais para a sobrevivência da raça humana em um planeta em constante degradação. A metodologia empregada para a construção deste estudo valeu-se do método dedutivo, com pesquisa bibliográfica incluindo doutrinas, artigos científicos e julgados proferidos pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

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Como Citar
PIRANI, Mateus Catalani; GILBERTO, Camila Marques; DA SILVA, Adriana Machado. AS LIÇÕES QUE OS POVOS ANCESTRAIS TÊM A ENSINAR AO MUNDO. Conpedi Law Review, Florianopolis, Brasil, v. 9, n. 1, p. 312 – 332, 2023. DOI: 10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2023.v9i1.9938. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/view/9938. Acesso em: 24 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Mateus Catalani Pirani, Universidade Católica de Santos

Doutor em Direito Ambiental Internacional (2021), pela Universidade Católica de Santos, onde atua como Docente e Membro do Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos. Presidente da "Comissão de Informática Jurídica, Direito Eletrônico e Educação Digital" da OAB/Santos - SP (2022 – 2024). Advogado.

Camila Marques Gilberto, Universidade Católica de Santos

Doutoranda em Direito Ambiental Internacional pela Universidade Católica de Santos. Mestre em Direito Internacional. Membro do grupo de pesquisa “Direitos Humanos e Vulnerabilidades”. Professora da Universidade Católica de Santos. Advogada.

Adriana Machado da Silva, Universidade Católica de Santos

Doutora em m Direito Ambiental Internacional pela Universidade Católica de Santos (2017). Docente da mesma Universidade, onde também é Coordenadora do Juizado Especial Civil. Integra o grupo de pesquisa em Energia e Meio Ambiente, o grupo de pesquisa em Resolução de Conflitos Socioambientais e o grupo de pesquisa em Direitos Humanos, da Pós-gradução Mestrado e Doutorado da Unisantos. Presidente da Comissão de Arbitragem e Vice-Presidente da Comissão Especial de Mediação e Práticas Colaborativas, ambas da OAB/SP - Subseção Santos. Advogada e Pedagoga.

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