O NÃO RECONHECIMENTO DA FAMÍLIA POLIAFETIVA PELO ESTADO BRASILEIRO: UM ESTUDO SOBRE AS ESTRUTURAS DE PODER

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Lorena Araújo Matos
http://orcid.org/0000-0001-6546-9297
Thiago Augusto Galeao de Azevedo

Resumen

O presente estudo tem como finalidade observar a possível interferência do Estado nas relações privadas, mais especificamente, nas relações poliamorosas. Dessa forma, no primeiro momento destaca-se a constitucionalização do Direito Civil, dando uma interpretação conforme a Constituição Federal de 1988. No segundo momento trata-se-à da deslegitimação das relações poliafetivas, questionando o porquê de ainda haver tanto entreve ao reconhecimento dessas relações a família.

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Cómo citar
ARAÚJO MATOS, Lorena; GALEAO DE AZEVEDO, Thiago Augusto. O NÃO RECONHECIMENTO DA FAMÍLIA POLIAFETIVA PELO ESTADO BRASILEIRO: UM ESTUDO SOBRE AS ESTRUTURAS DE PODER. Revista Brasileira de Direito Civil em Perspectiva, Florianopolis, Brasil, v. 7, n. 1, p. 84–102, 2021. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0243/2021.v7i1.7825. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/direitocivil/article/view/7825. Acesso em: 25 nov. 2024.
Sección
Artigos
Biografía del autor/a

Lorena Araújo Matos, Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP)

Advogada. Graduada em Direito pela Universidade da Amazônia. Mestra em Direito Constitucional no Instituto Brasiliense de Direito Público-IDP. Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Faculdade Damásio de Jesus. Especialista em Direito Homoafetivo e de Gênero pela Universidade Santa Cecília. Professora Universitária

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