"NORÍN CATRIMÁN E OUTROS VS. CHILE” CRIMINALIZAÇÃO DO MOVIMENTO INDÍGENA MAPUCHE ANALISADO PELA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

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Yasmim Melaré
Adriana Biller Aparicio
LETICIA ALBUQUERQUE

Resumo

O artigo trata da decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso “Norin Catrimán e outros versus Chile”, que condenou o Estado Chileno pela violação de direitos humanos no contexto das reinvindicações territoriais do povo Mapuche. Considerando as violações envolvidas problematiza-se a relação entre Estados e os povos indígenas e a dificuldade de participação política deste grupo na região. É desenvolvido de acordo com o método dedutivo, a partir de referências bibliográficas e documentais, abordando, em primeiro lugar, o Estado-nação e a tentativa de construção da homogeneidade cultural com a exclusão dos povos indígenas. Em seguida, apresenta o direito internacional do reconhecimento e o protagonismo indígena na cena internacional. Ao final, analisa o caso “Norin Catrimán e outros versus Chile” para evidenciar a criminalização dos processos de luta por território do Povo Mapuche. Como conclusão, foi possível identificar o quanto ainda é necessário avançar nos direitos humanos na região uma vez que, mesmo após a independência política, os Estados nacionais seguem com práticas coloniais que demonstram o déficit de direitos para os povos indígenas.

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Como Citar
MELARÉ, Yasmim; BILLER APARICIO, Adriana; ALBUQUERQUE, LETICIA. "NORÍN CATRIMÁN E OUTROS VS. CHILE”: CRIMINALIZAÇÃO DO MOVIMENTO INDÍGENA MAPUCHE ANALISADO PELA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Revista de Direitos Humanos em Perspectiva, Florianopolis, Brasil, v. 10, n. 2, 2025. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0197/2023.v9i2.11051. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/direitoshumanos/article/view/11051. Acesso em: 2 abr. 2025.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Adriana Biller Aparicio, Universidade Estadual de Maringá

Professora da Universidade Estadual de Maringá (DDP/UEM). Doutora e Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Direitos Humanos, Interculturalidade e Desenvolvimento pela Universidade Pablo de Olavide de Sevilha (Espanha). Graduada em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). É fundadora do Grupo de Pesquisa em Antropologia Jurídica da UFSC, integra o Observatório de Justiça Ecológica (OJE/USFC). Realizou estudos pós-doutorais no Centro de Estudos Constitucionais da Universidade de Talca (Chile), com bolsa do CNPq.

LETICIA ALBUQUERQUE, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina (CCJ/UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Landhaus Fellow no Rachel Carson Center for Environment and Society, Ludwig Maximilian University of Munich (RCC/LMU), bolsista CNPq.