O desafio da falácia naturalista segundo Hume e seu impacto no positivismo jurídico: uma contraposição entre o positivismo normativo de Kelsen e o positivismo de regras de Hart
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Downloads
Detalhes do artigo
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
Referências
AYER, Alfred Jules. El positivismo lógico. México: Fondo de Cultura Econômica, 1993. p. 9 – 34.
BARZOTTO, Luis Fernando. O positivismo jurídico contemporâneo: uma introdução a Kelsen, Ross e Hart. São Leopoldo: Unisinos, 2003. 152 p.
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 2006.
________. Teoria da norma jurídica. Traduzido por Fernando Pavan Baptista e Ariani Bueno Sudatti. Bauru: Edipro, 2001. 192 p.
BRANQUINHO, João; MURCHO, Desidério; GOMES, Nelson Gonçalves. FALÁCIA NATURALISTA. In:________. Enciclopédia de termos lógico-filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2006, p. 333 – 335.
DIMOULIS, Dimitri. Positivismo jurídico: introdução a uma teoria do direito e defesa do pragmatismo jurídico-político. São Paulo: Método, 2006.
HART, Herbert Lionel Adolphus. O Conceito de Direito. Tradução de A. Ribeiro Mendes. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. 348p.
________. Are There Any Natural Rigths? The Philosophical Review, v. 64, n. 2, p. 175–191, apr. 1955. Disponível em: <https://www.jstor.org/stable/2182586>. Acesso em: 05 ago. 2020.
HUDSON, W. D. (Org.). The is-ought question: a collection of papers on the central problem in moral philosophy. Bristol: Macmillan, 1969. 271p.
HUME, David. Tratado da natureza humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. Traduzido por Débora Danowski. São Paulo: Unesp, 2001. 711 p.
________. Uma investigação sobre o entendimento humano. In:_______. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral. São Paulo: Unesp, 2004. p. 15 – 146.
KELSEN, Hans. Teoria geral das normas. Traduzido por José Florentino Duarte. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1986. 509 p.
________. Teoria pura do direito. Traduzido por João Baptista Machado. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 427 p.
LEITER, Brian e ETCHEMENDY, Matthew X. Naturalism in legal philosophy. In: ZALTA, Edward N. (ed.). The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Summer 2017 Edition. Disponível em: <https://plato.stanford.edu/cgi-bin/encyclopedia/archinfo.cgi?entry=lawphil-naturalism>. Acesso em: 7 ago. 2020.
MOORE, G. E. Principia ethica. Cambridge, Mass: Cambridge University Press, 1993.
SEARLE, John. How to derive ‘ought’ from ‘i’. In: HUDSON, W. D. (Org.). The is-ought question: a collection of papers on the central problem in moral philosophy. Bristol: Macmillan, 1969. Cap, XII, p. 120–134.
SHAPIRO, Scott. Legality. Cambridge: The Belknap Press of Harvard University Press, 2011.
THOMSON, James; THOMSON, Judith. How not to derive ´ought´ from ´is´. In: HUDSON, W. D. (Org.). The is-ought question: a collection of papers on the central problem in moral philosophy. Bristol: Macmillan, 1969. Cap, XVI, p. 163–167.