HERMES SOBERANO: CONTRIBUIÇÕES DA OBRA HOMO SACER DE AGAMBEN AO ESTADO DE NATUREZA HERMENÊUTICO BRASILEIRO

Barra lateral de artigos

PDF
Publicado: ago 30, 2022
DOI: https://doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-012X/2022.v8i1.8836
Palavras-chave:
Homo Sacer. Exceção. Crítica Hermenêutica do Direito. Estado de Natureza Hermenêutico. Discricionariedade.

Conteúdo do artigo principal

Fabrício Carlos Zanin
Universidade Federal do Norte do Tocantins - UFNT
http://orcid.org/0000-0003-1571-2716

Resumo

O tema é a contribuição da obra “Homo sacer” à hermenêutica jurídica. O objetivo é mostrar, a partir do mito de Hermes, que a obra “Homo sacer” tem relação com a discricionariedade de Streck. O problema é: o mito de Hermes é capaz de aproximar a exceção de Agamben com a discricionariedade de Streck, de modo a ser útil para entendermos a realidade jurídica do estado de natureza hermenêutico brasileiro? A metodologia é comparativa e a pesquisa é teórica, na medida em que compara dois autores e suas idéias sobre a tradição ocidental bem como suas conseqüências.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
ZANIN, Fabrício Carlos. HERMES SOBERANO: CONTRIBUIÇÕES DA OBRA HOMO SACER DE AGAMBEN AO ESTADO DE NATUREZA HERMENÊUTICO BRASILEIRO. Revista Brasileira de Filosofia do Direito, Florianopolis, Brasil, v. 8, n. 1, 2022. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-012X/2022.v8i1.8836. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/filosofiadireito/article/view/8836. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
v. 8 n. 1 (2022): JANEIRO-JUNHO
Seção
Artigos

• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.

Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html

Biografia do Autor

Fabrício Carlos Zanin, Universidade Federal do Norte do Tocantins - UFNT

Professor Efetivo do Curso de Direito na Universidade Federal do Norte do Tocantins – UFT. Doutorando em Filosofia do Direito na Universidade Federal do Pará – UFPA.
Crossref
Scopus
Google Scholar
Europe PMC

Referências

AGAMBEN, Giorgio. The Omnibus Homo Sacer. California: Stanford University Press, 2017.

BETHENCOURT, Francisco. Racismos. São Paulo: Cia. das Letras, 2018.

CHAUÍ, Marilena de Souza. Brasil. São Paulo: Perseu Abramo, 2000.

DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. 6. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997

DUSSEL, E. A Filosofia da Libertação frente aos estudos pós-coloniais, subalternos e a pós-modernidade. Revista Direito e Práxis, v. 8, n. 4, p. 3232-3254, dez. 2017. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/view/31230.

FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

HAN, Byung-Chul. Psicopolítica. Belo Horizonte: Âyiné, 2018.

HEIDEGGER, Martin. Ser y tiempo. Madrid: Trotta, 2003.

KERÉNYI, Karl. A mitologia dos gregos. Rio de Janeiro: Vozes, 2015. v.1 E-book Kindle.

LENTZ, Rodrigo. República de segurança nacional. São Paulo: Expressão Popular, 2022.

MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2022.

MATOS, H.A. Uma introdução à filosofia da libertação latino-americana de Enrique Dussel. São Paulo, 2008. Disponível em: https://nefilam.files.wordpress.com/2011/09/uma-introduc3a7c3a3o-c3a0-filosofia-da-libertac3a7c3a3o.pdf.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1, 2018.

PY, Fábio. Pandemia cristofascista. São Paulo: Recriar, 2020.

SAFATLE, Vladimir. Existe uma filosofia brasileira. Revista Cult. Ano 24. Edição 268. Abril, 2021.

SIMAS, Luiz Antonio. Umbandas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.

SOUZA, Jessé. A elite do atraso. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2019.

SOUZA, Jessé. Como o racismo criou o Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2021.

STRECK, Lenio Luiz. Verdade e consenso. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

STRECK, Lenio Luiz. Dicionário de hermenêutica jurídica. Belo Horizonte: Letramento, 2017b.

STRECK, Lenio. Hermenêutica e positivismo contra o estado de exceção interpretativo. Revista Consultor Jurídico. São Paulo, 2016. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2016-fev-25/senso-incomum-hermeneutica-positivismo-estado-excecao-interpretativo. Acesso em 10 abr 2021.

TEMPLE, Tery. Hermes. Minesota: The Child´s World, 2012. E-book Kindle.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas Canibais. São Paulo: Cosac & Naify, 2015.