O ATIVISMO POPULAR E O PAPEL DAS MÍDIAS DIGITAIS: REFLEXOS DE UM NOVO MODELO DE EXERCER DEMOCRACIA NO CENÁRIO CONTEMPORÂNEO E SEUS IMPACTOS NA ESFERA POLÍTICA

Contenuto principale dell'articolo

Andy Portella Battezini
Karla Crtistine Reginato

Abstract

O presente estudo pretende demonstrar a apropriação de condutas ativistas em especial por parte dos usuários de internet e redes sociais, sob a perspectiva das novas ferramentas de tecnologia da informação e sua tendência globalizante. Tais ferramentas foram capazes de potencializar, ainda mais, as mobilizações populares em todo o território nacional. Nesse contexto, busca-se apresentar a viabilidade em adotar as mídias digitais como instrumento basilar de articulação e suporte, apto a dar visibilidade para questões de cunho político-social que necessitem condutas ativistas. Objetiva-se, então, compreender as transformações da sociedade atual com o advento das novas tecnologias de comunicação. Para isso, em um primeiro momento, será trabalhada a definição e os desdobramentos do termo ativismo, destacando o posicionamento de alguns autores sobre sua aplicação na prática. No tópico seguinte, será abordada a influência dos canais de comunicação na participação ativa dos cidadãos em atos coletivos, o poder dessas mídias no cotidiano, bem como, a contribuição de importantes filósofos da atualidade como Castells, Lévy e Lemos. No último tópico, esse estudo demonstrará a forma de atuação dos movimentos sociais em rede, na consecução do pedido de impeachment da atual presidente da república. Por fim, para realização deste ensaio foram utilizados o método indutivo e a técnica de categoria de conceitos operacionais. Já como instrumento procedimental foi realizada a investigação bibliográfica de textos doutrinários, meios eletrônicos e coleções particulares.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Dettagli dell'articolo

Come citare
PORTELLA BATTEZINI, Andy; REGINATO, Karla Crtistine. O ATIVISMO POPULAR E O PAPEL DAS MÍDIAS DIGITAIS: REFLEXOS DE UM NOVO MODELO DE EXERCER DEMOCRACIA NO CENÁRIO CONTEMPORÂNEO E SEUS IMPACTOS NA ESFERA POLÍTICA. Revista de Direito Brasileira, Florianopolis, Brasil, v. 15, n. 6, p. 173–184, 2016. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2358-1352/2016.v15i6.2991. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/rdb/article/view/2991. Acesso em: 20 dic. 2024.
Sezione
JUSTIÇA CONSTITUCIONAL
Biografie autore

Andy Portella Battezini, Instituto Meridional - IMED

Advogada, especialista em Direito Tributário e Gestão de Pessoas pela Universidade Anhanguera – Uniderp. Mestranda em Direito Democracia e Sustentabilidade pela Faculdade Meridional. Menbro do grupo de pesquisa Direito, Novas Tecnologias e Desenvolvimento. E-mail: andy_battezini@hotmail.com.

Karla Crtistine Reginato, IMED

Advogada, Pós-graduanda em Direito Previdenciário pela Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes-Anhanguera Uniderp. Mestranda em Direito pela Faculdade Meridional. karlacreginato@hotmail.com.

Riferimenti bibliografici

ALVES, Fernando Antonio. O ativismo popular nas redes sociais pela internet e o marco constitucional da multidão, no estado Democrático de direito: uma discussão prévia sobre participação popular e liberdade de expressão no Brasil, pós-manifestações de junho de 2013. REDESG / Revista Direitos Emergentes na Sociedade Global – www.ufsm.br/redesg v. 3, n. 1, jan.jun/2014.

ASSIS. Érico Gonçalves de. Táticas lúdico-midiáticas no ativismo político contemporâneo. Dissertação de mestrado. São Leopoldo, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), 2006.

BARROSO, Luís Roberto. Judialização, ativismo judicial e legitimidade democrática. In: COUTINHO, Jacinto, N. de Miranda; FRAGALE FILHO, Roberto; LOBÃO, Ronaldo (Orgs.). Constituição & Ativismo judicial: limites e possibilidades da norma constitucional e da decisão judicial. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, p. 275 a 290.

BATISTA, Jandré Correa. Apropriações ativistas em redes sociais: cartografia das ações coletivas no twitter. Dissertação de mestrado, Porto Alegre, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC), 2012.

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. vol.1 Trad. Roneide Venancio Majer com a colaboração de Klauss Brandini Gerhardt. 8 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

DWORKIN, Ronald. O império do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

GERVASONI; LEAL. Tássia Aparecida e Monica Clarissa Henning. Judialização da política e ativismo judicial na perspectiva do Supremo Tribunal Federal. Curitiba: Multideia, 2013.

GRANJA, Cícero Alexandre. O ativismo judicial no Brasil como mecanismo para concretizar direitos fundamentais sociais. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 119, dez 2013. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14052
>. Acesso em 26 de jan. 2016.

JORDAN, TIM. Activism! Direct action, hactivism and the future of society. Londres: Reaktion Books, 2002.

LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.

___. Cibercultura e mobilidade. A era da conexão. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Uerj – 5 a 9 de setembro de 2005. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/r1465-1.pdf. Acesso em: 30 jan. 2016.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.

___. Inteligencia Colectiva: por uma antroplogia del ciberespacio. Bibioteca Virtual em Salud, BIREME – OPS – OMS. Washington, 2004.

MARQUES, Garcia; MARTINS, Lourenço. Direito da informática. Coimbra: Almedina, 2000.

MACHADO, Jorge Alberto S. Ativismo em rede e conexões identitárias: novas perspectivas para os movimentos sociais. Sociologias, Porto Alegre, ano 9, nº 18, jul./dez. 2007.

MACHADO, Jorge. Internet, Ativismo Político e Controles Governamentais, paper
apresentado no XI Congresso da Sociedade Brasileira de Sociologia, Campinas,
Brasil, 1 a 5 de setembro de 2003.

___. O Ciberespaço como Arquitetura da Liberdade – Tentativas de Territorialização
e Controle da Rede. In ALVES, G.; MARTINEZ, V. (Orgs.) Dialética do Ciberespaço,
Bauru: Práxis. Disponível em: ciberespaco_territorializacao_jorgemachado.htm>. Acesso em: 02 fev. 2016.

NEGRELLY, Leonardo. O ATIVISMO JUDICIAL E SEUS LIMITES FRENTE AO
ESTADO DEMOCRÁTICO. Anais do do XIX Encontro Nacional do CONPEDI
realizado em Fortaleza - CE nos dias 09, 10, 11 e 12 de Junho de 2010.

PAESANI, Liliana Minardi (coord.) O direito na sociedade da informação. São Paulo: Atlas, 2007.

POSTMES, Tom; BRUNSTING, Suzanne. Collective Action in the Age of Internet: Mass Communication and On-line Mobilization. In Social Science Computer Review, Vol. 20 No. 3. Estados Unidos: Sage Publications, 2002.

RAMOS, Elival da Silva. Ativismo judicial: parâmetros dogmáticos. São Paulo: Saraiva, 2010.

RECUERO, Raquel. As redes sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
SILVEIRA, Sérgio A.; BRAGA, Sérgio; PENTEADO, Cláudio. Cultura político e ativismo nas redes digitais. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2014.

STRECK, Lenio Luiz. O que é isto – decido conforme minha consciência?.Volume 1. 4 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013.

STRECK, Lenio Luiz. Verdade e Consenso. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

TASSINARI, Clarissa. Jurisdição e ativismo judicial. Limites da atuação do judiciário. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013.

TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 6 ed. ver. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008.

ZAGO e BATISTA. Gabriela da Silva e Jandré Correa. Ativismo em redes sociais digitais: formas de participação em ações coletivas no ciberespaço. Verso e Reverso, v. 23, n.52, Unisinos, São Leopoldo, 2009.

__. Manifestações coletivas no ciberespaço: cooperação, capital social e redes sociais: In: II Simpósio nacional da ABCIBER, São Paulo, 2008.

Disponível em: http://folhapolitica.jusbrasil.com.br/noticias/114679334/influencia-das-redes-sociais-no-ativismo-politico-e-destaque-no-new-york-times. Acesso em: 2 fev. 2016.

Puoi leggere altri articoli dello stesso autore/i