O RACISMO NA REPÚBLICA BRASILEIRA ENQUANTO MARCA DE UM GOVERNO AUTOCRÁTICO

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Adriana de Aviz
Natália Altieri Santos de Oliveira
Natália Altieri Santos de Oliveira

Resumo

O presente trabalho versa sobre o racismo na república brasileira enquanto marca de um governo autocrático, fazendo um recorte histórico inicial nos períodos históricos para poder explanar sobre a referida proposta. Contudo, foi necessário passar pelo período colonial, onde praticamente tudo começou, digo desde o olhar escravocrata perpassando pela fábula das três raças, mito da democracia racial, racismo, discriminação e preconceito, que permeia a nossa sociedade até hoje. Neste sentido, denota-se que a história do Brasil foi permeada de golpes, onde as relações sociais no Brasil colonial representavam um capitalismo particular, institucionalizando a escravidão, fonte primordial de lucro da classe dominante, da autocracia burguesa que se viu em risco com as ideias iluministas. Para tanto, como suporte teórico, as obras de Fausto (2019), Mazzeo (1989), Guimarães (2001), Antônio Cândido (2012), Fernandes (2006), Cardoso de Oliveira (2004), dentre outros foram utilizadas; e como meio auxiliar a legislação, onde metodologicamente, o método utilizado foi o indutivo, com abordagem qualitativa e como técnica a pesquisa bibliográfica. Assim, a prática da discriminação indireta no Brasil revela que a aceitação do negro é apenas aparente e o preconceito é disfarçado, acabando por negar seus direitos em uma república democrática que mascara a dominação de um grupo que está no poder e que representa a maioria que não faz parte do processo, por isso esta manipulação.

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Como Citar
DE AVIZ, Adriana; OLIVEIRA, Natália Altieri Santos de; OLIVEIRA, Natália Altieri Santos de. O RACISMO NA REPÚBLICA BRASILEIRA ENQUANTO MARCA DE UM GOVERNO AUTOCRÁTICO. Revista de Teorias da Democracia e Direitos Políticos, Florianopolis, Brasil, v. 9, n. 1, 2023. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9660/2023.v9i1.9758. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistateoriasdemocracia/article/view/9758. Acesso em: 18 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Adriana de Aviz, Centro Universitário FIBRA Faculdade de Belém (FABEL) Faculdade Conhecimento e Ciência (FCC) Universidade de Buenos Aires (UBA)

Docente Ma. em Ciências Sociais e Direito em IES privadas (Centro Universitário FIBRA, Faculdade de Belém (FABEL) e Faculdade Conhecimento e Ciência (FCC). Pesquisadora e Coordenadora de Curso de Direito.

Doutoranda na Faculdade de Direito da UBA, Buenos Aires, Argentina.

Natália Altieri Santos de Oliveira, Centro Universitário FIBRA Universidade Federal do Pará

Professora de Direito Imobiliário e Urbanístico, Direito Agrário, Direito Ambiental e Direito Processual Constitucional do Centro Universitário FIBRA.Professora do Curso de Pós Graduação em Direito do Consumidor do Centro Universitário FIBRA. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Pará. Mestre em Direitos Humanos e Meio Ambiente no Programa de Pós Graduação em Direito na Universidade Federal do Pará (2018). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Pará.

Natália Altieri Santos de Oliveira, Centro Universitário FIBRA Universidade Federal do Pará

Professora de Direito Imobiliário e Urbanístico, Direito Agrário, Direito Ambiental e Direito Processual Constitucional do Centro Universitário FIBRA.Professora do Curso de Pós Graduação em Direito do Consumidor do Centro Universitário FIBRA. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Pará. Mestre em Direitos Humanos e Meio Ambiente no Programa de Pós Graduação em Direito na Universidade Federal do Pará (2018). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Pará.

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