A Relação Estado-Sociedade a Partir aa Filosofia Política: Um Diálogo com Edmund Burke e Michael Oakeshott

Contenido principal del artículo

Vitor Moreno Soliano Pereira

Resumen

O estudo enfrenta a tradicional questão sobre o tipo de relação que deve existir entre sociedade civil e Estado. Inicialmente, destrincha as características que marcam a tradição anglo-americana.  Na  sequência,  analisa  o  pensamento  de  dois  filósofos  políticos fundamentais que vêm recebendo pouca atenção da comunidade acadêmica: Edmund Burke e Michael Oakeshott. Separados por mais de dois séculos, os autores defendem um tipo específico de relação entre sociedade civil e Estado a partir de pressupostos similares, advogando a favor da existência de uma sociedade não intermediada por estruturas estatais. Conclui pela tentativa de refutação da “falácia do planejamento”.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
PEREIRA, Vitor Moreno Soliano. A Relação Estado-Sociedade a Partir aa Filosofia Política: Um Diálogo com Edmund Burke e Michael Oakeshott. Revista de Teorias e Filosofias do Estado, Florianopolis, Brasil, v. 2, n. 1, p. 92–111, 2016. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9652/2016.v2i1.1145. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistateoriasfilosofias/article/view/1145. Acesso em: 19 dic. 2024.
Sección
Artigos
Biografía del autor/a

Vitor Moreno Soliano Pereira, Universidade Salvador, UNIFACS, - BA

Mestre em Direito Público (UFBA).Professor Adjunto e pesquisador da Universidade Salvador (UNIFACS). É advogado.

Citas

BURKE, Edmund. Reflexões sobre a Revolução na França. Trad. José Miguel Nanni Soare. São Paulo: EDIPRO, 2014.

COUTINHO, João Pereira. As ideias conservadoras explicadas a revolucionários e reacionários. São Paulo: Três Estrelas, 2014.

DESCARTES, René. Discurso do método. 3.ed. Trad. Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão e Andréa Stahel M. da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

ESPADA, João Carlos. O mistério inglês e a corrente de ouro: ensaios sobre a cultura política de língua inglesa. Lisboa: Alêtheia, 2010.

______. A tradição anglo-americana da liberdade: um olhar europeu. Parede: Principia, 2008.

HAYEK, Friedrich August von. Direito, legislação e liberdade: uma nova formulação dos princípios liberais de justiça e economia política. Vol. I: normas e ordens. Trad. Anna Maria Capovilla, Jose Ítalo Stelle, Manoel Paulo Ferreira e Maria Luiza X. de A. Borges São Paulo: Visão, 1985.

HIMMELFARB, Gertrude. Os caminhos para a modernidade: os iluminismos britânico, francês e americano. Trad. Gabriel Ferreira da Silva. São Paulo: É Realizações, 2011.

_______. Victorian minds: A study of intellectuals in crisis and ideologies in transition. Chicago: Ivan Rd. Dee, 1995.

JULIOS-CAMPUZANO, Alfonso de. Do Estado legislativo ao Estado constitucional: o apogeu do estado de direito. In: . Constitucionalismo em tempos de globalização. Trad.: José Luis Bolzan de Morais e Valéria Ribas do Nascimento. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.

OAKESHOTT, Michael. The politics of faith and the politics of skepticism. Avon: The Bath Press, 1996.

________. Rationalism in politics and other essays. London: Methuen & Co., 1967.

QUINTON, Anthony. The politics of imperfection: the religious and secular traditions of conservative thought in England from Hooker to Oakeshott. London: Faber and Faber, 1978.

SCRUTON, Roger. Como ser um conservador. Trad. Bruno Garschagen. Rio de Janeiro: Record, 2015.

________. As vantagens do pessimismo e o perigo da falsa esperança. Trad. José António Freitas e Silva. Lisboa: Portugal, 2011.