Uma Suprema Corte de Justiça feminina. Análise jurisprudencial com perspectiva de gênero.

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Mariel Lorenzo Pena
https://orcid.org/0000-0001-6989-2527

Resumo

Desde 2022, o Supremo Tribunal de Justiça, órgão máximo do Poder Judiciário uruguaio, é composto pela primeira vez por três mulheres de um total de cinco membros. Um facto que não deveria ser novidade, mas ainda hoje o é, uma vez que, por exemplo, ainda não tivemos um Tribunal com integração feminina total.


Acreditamos que atualmente não é possível conceber o Estado Social de Direito sem a inclusão de instrumentos que visem garantir a igualdade formal e material, sem qualquer tipo de discriminação, o que implica estudá-lo numa nova perspetiva: com uma perspetiva de género.


Apresenta-se então a oportunidade de analisar a jurisprudência desta corporação, sob esta perspectiva.


O objetivo geral da pesquisa é contribuir para o conhecimento sobre o comportamento do Supremo Tribunal de Justiça desde a sua integração majoritária por mulheres.


Esta integração proporciona uma perspectiva especial sobre este tema? Essas mulheres introduzem essa perspectiva ao proferir sentenças? As decisões que incluem a questão de gênero o fazem com referência substancial? Será que estes juízes decidem em conjunto em decisões em que a questão do género é relevante? O ministro que redige as sentenças com essa perspectiva é uma mulher?


A análise é feita sobre processos de inconstitucionalidade, em sentenças finais e estas são algumas das questões que tentaremos responder com esta investigação.


Palavras-chave: Inconstitucionalidade. Perspectiva. Gênero. Mulheres. Jurisprudência.

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Como Citar
LORENZO PENA, Mariel. Uma Suprema Corte de Justiça feminina. Análise jurisprudencial com perspectiva de gênero. Conpedi Law Review, Florianopolis, Brasil, v. 10, n. 1, 2024. DOI: 10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2024.v10i1.10744. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/view/10744. Acesso em: 20 dez. 2024.
Seção
Artigos