El campo jurídico en Uruguay Autonomía, Poder Judicial y debate dogmático
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Resumen
El objetivo de este trabajo es avanzar en la comprensión de la dinámica del campo jurídico en Uruguay. Para ello, en este apartado se presentará una breve introducción al concepto de campo jurídico. A continuación se realizará una descripción de la estructura general del campo entre 1985 y la actualidad. Posteriormente se explorarán cuatro características relevantes del Poder Judicial, entendido como un subcampo: el uso del presupuesto como elemento de presión gubernamental, las características de la carrera judicial, su uso como elemento de disciplina dentro del organismo y la estratificación informal entre materias civiles y no civiles. Este último punto nos permitirá establecer una conexión con lo que parece ser el principal debate en el campo jurídico contemporáneo: la controversia entre iuspositivistas y neoconstitucionalistas. En las consideraciones finales, sostendremos que el campo jurídico ha aumentado su diferenciación interna desde, al menos, el fin de la dictadura. Esta diferenciación puede estar asociada a una dispersión de posiciones en la producción dogmática. En esta dispersión, el debate entre iuspositivistas y neoconstitucionalistas refleja las posiciones tomadas en torno a la principal falla en el campo, la que separa el polo dominante del polo dominado, polos cuyos perfiles aún no están claros. El neoconstitucionalismo trae necesariamente una mayor apertura del campo a las influencias de corrientes de opinión, con efectos que pueden considerarse positivos, pero que pueden tener la consecuencia no deseada de debilitar la independencia judicial y, con ella, toda la legitimidad del sistema.
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