O Que Há de Tão Democrático no “Constitucionalismo Democrático”?

Contenido principal del artículo

José Alcebíades de Oliveira Junior
Pedro da Silva Moreira

Resumen

A principal ideia deste artigo é questionar o caráter democrático do “constitucionalismo contemporâneo”. Para tanto, apresentamos teses de quatro renomados autores, cuja influência – sobretudo no mundo latino – é inegável. Trata-se de Manuel Atienza, Luigi Ferrajoli, Luis Prieto Sanchís e Gustavo Zagrebelsky. Entre as muitas diferenças que os caracterizam, suas ideias têm um ponto em comum: o entusiasmo pelo projeto constitucional, pela normatividade da Constituição e pelo caráter civilizatório dessa empresa. Nossa pretensão é suscitar uma série de perguntas de matriz democrática – essencialmente sobre a participação política dos membros da comunidade no desenvolvimento do conteúdo moral e político dos direitos fundamentais. Para fazê-lo, é preciso reconhecer o fato do pluralismo e o fato do desacordo como elementos indissociáveis do processo de proteção e efetivação dos direitos fundamentais, que – apenas de modo aparente – restariam subtraídos de um processo decisório.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
OLIVEIRA JUNIOR, José Alcebíades de; MOREIRA, Pedro da Silva. O Que Há de Tão Democrático no “Constitucionalismo Democrático”?. Conpedi Law Review, Florianopolis, Brasil, v. 1, n. 14, p. 100–120, 2016. DOI: 10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2015.v1i14.3519. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/view/3519. Acesso em: 13 nov. 2024.
Sección
Artigos
Biografía del autor/a

José Alcebíades de Oliveira Junior, Doutor em Filosofia do Direito e da Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Professor Titular da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Citas

ATIENZA, Manuel. Curso de Argumentación Jurídica. Madrid: Trotta, 2013.

______. “Una filosofía del derecho para el mundo latino. Otra vuelta de tuerca”. Doxa, Cuadernos de Filosofía del derecho, 37 (2014), pp. 299-318.

______. Podemos hacer más: Otra forma de pensar el Derecho. Madrid: Pasos perdidos, 2013.

ATIENZA, Manuel e RUIZ MANERO, Juan. “Dejemos atrás el positivismo jurídico”. Isonomía, n. 27 (outubro de 2007).

ATRIA, Fernando. “El Derecho y la contingencia de lo político”, Doxa, n. 10, 1991 (pp. 319-345)

BARBERIS, Mauro. “Ferrajoli, o el neoconstitucionalismo no tomado en serio”. Doxa, Cuadernos de filosofía del derecho, 34, (2011), pp. 89-94.

BARROSO, Luis Roberto. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Saraiva, 2009.

______. O novo direito constitucional brasileiro: contribuições para a construção teórica e prática da jurisdição constitucional no Brasil. 3. reimpressão. Belo Horizonte: Fórum, 2014.

BAYÓN, Juan Carlos. “Democracia y derechos: problemas de fundamentación del constitucionalismo”. In: CARBONELL, Miguel y JARAMILLO, Leonardo García (coord.) El canon neoconstitucional. Madrid: Trotta, 2010.

BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Trad.: Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

CHIASSONI, Pierluigi. “Un baluarte de la modernidad”. Notas defensivas sobre el constitucionalismo garantista. Doxa, Cuadernos de filosofía del derecho, 34, (2011), pp. 101-120.

DE LORA, Pablo. “Luigi Ferrajoli y el constitucionalismo fortíssimo”. In: CARBONELL, Miguel; SALAZAR, Pedro (Eds.). Garantismo: estudios sobre el pensamiento jurídico de Luigi Ferrajoli. 2 ed. Madrid: Trotta, 2009.

GARCÍA FIGUEROA, Alfonso. “Las tensiones de una teoría cuando se declara positivista, quiere ser crítica, pero parece neoconstitucionalista”. In: CARBONELL, Miguel; SALAZAR, Pedro (Eds.). Garantismo: estudios sobre el pensamiento jurídico de Luigi Ferrajoli. 2 ed. Madrid: Trotta, 2009.

GUASTINI, Riccardo. La “constitucionalización” del ordenamiento jurídico: el caso italiano. In: CARBONELL, Miguel (Ed.). Neoconstitucionalismo(s). Madrid: Trotta, 2003 (pp. 49/74), pp. 51/58.

HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia: entre facticidade e validade. Volumes I e II. 2 ed. Tradução: Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: 2003.

KELSEN, Hans. “La garantía jurisdiccional de la Constitución (la justicia constitucional)”. Trad. J. Ruiz Manero. In: Escritos sobre la democracia y el socialismo. Madrid: Debate, 1988

LUHMANN, Niklas. El derecho de la sociedad. Trad. Javier Torres Nafarrante. Ciudad de México: Herder, 2005.

FERRAJOLI, Luigi. Democracia y garantismo (Edición de Miguel Carbonnel). Madrid: Trotta, 2008.

______. “Constitucionalismo principialista y constitucionalismo garantista”. Doxa, Cuadernos de filosofía del derecho, 34, (2011), pp. 15-54.

______. Principia Iuris: teoría del derecho y de la democracia, v. 2 (Teoría de la democracia). Trad. Perfecto Andrés Íbañez, Carlos Bayón, Marina Gascón, Luis Prieto Sanchís y Alfonso Ruiz Miguel. Madrid: Trotta, 2011.

PRIETO SANCHÍS, Luis. Justicia Constitucional y Derechos Fundamentales. Madrid: Trotta, 2003.

______. El constitucionalismo de los derechos: ensayos de filosofía jurídica. Madrid: Trotta, 2013.

WALDRON, Jeremy. Law and Disagreement. New York: Oxford University Press, 1999.

______. “The Core of the Case against Judicial Review”. The Yale Law Journal, 115: 1346, 2006.

WALUCHOW, W.J. “Constitutional Morality and Bill of Rights”. In: HUSCROFT, Grant (Ed). Expouding the Constitution: essays in constitutional theory. New York: Cambridge University Press, 2008.

ZAGREBELSKY, Gustavo. El derecho dúctil: ley, derecho y justicia. 10 ed. Madrid: Trotta, 2011.