DIREITOS HUMANOS E O DIREITO À VIDA E À SAÚDE. BASES REFLEXIVAS PARA O DEBATE DO CONTROLE SOCIAL FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19

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Luciano Mamede de Freitas Junior
http://orcid.org/0000-0002-7084-321X
Cássius Guimarães Chai

Resumo

Dentro do processo democrático faz-se mister as reais chances de participação no processo deliberativo e no direito de escolha dentro da perspectiva do controle social. O controle social do Sistema Único de Saúde (SUS) atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos relacionados ao planejamento, execução e financiamento do SUS, funcionando como garantia de direitos humanos? A pandemia da COVID-19 tornou-se uma dupla ameaça à Agenda 2030 tendo impacto sobre os países em desenvolvimento, dificultando o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); e destacando a vulnerabilidade da governança global e o atual sistema. O trabalho propõe analisar o controle social em saúde como instrumento de direitos humanos pré e pós-pandemia sob a ótica jurídica, do planejamento e da execução do SUS; discutindo o cumprimento das diretrizes normativas no enfrentamento da pandemia da COVID-19 por parte da gestão sob a perspectiva do controle social; e, investigando a execução da política de saúde frente às necessidades da sociedade e da garantia do direito à saúde. Realizou-se uma revisão de pesquisas localizadas segundo as etapas metodológicas propostas pelo Preferred Report Items for Systematics Reviews and Meta Analyses-PRISMA, em bases de dados definidas para as buscas, quais foram: PubMed e BVS, além da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) e do Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES); e, análise dos dados de financiamento da saúde na pandemia da COVID-19. Foram selecionados os seguintes descritores: “controle social”, “COVID-19”, “pandemia”, “participação popular”, “conselhos de saúde” e “direito à saúde”, “direitos humanos” para a pesquisa de publicações realizadas entre 1980 e 2022. A análise dos resultados demonstra que as normas constitucionais e infraconstitucionais são importantes ferramentas jurídicas na garantia da participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde, nas quais o acompanhamento e a participação da sociedade na definição da alocação dos recursos destinados às políticas sociais, que estão sendo descentralizados para os estados e municípios através de fundos específicos, são de grande importância para que estes sejam gastos com o atendimento às demandas reais da maioria da população e não fiquem à mercê dos interesses clientelistas, privatistas e/ou de foros eleitoreiros, priorizando o direito social à proteção à saúde, o qual se configura como condição fundamental para a garantia do direito à vida, fundamento dos direitos humanos, principalmente em tempos de pandemia.

 

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Como Citar
DE FREITAS JUNIOR, Luciano Mamede; CHAI, Cássius Guimarães. DIREITOS HUMANOS E O DIREITO À VIDA E À SAÚDE. BASES REFLEXIVAS PARA O DEBATE DO CONTROLE SOCIAL FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19. Revista Brasileira de Direitos e Garantias Fundamentais, Florianopolis, Brasil, v. 9, n. 1, p. 80 – 98, 2023. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0111/2023.v9i1.9741. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/garantiasfundamentais/article/view/9741. Acesso em: 19 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Luciano Mamede de Freitas Junior, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Advogado e Farmacêutico. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Maranhão/UFMA (2022). Mestrando em Direito e Instituições do Sistema de Justiça (UFMA). Graduado em Farmácia pela Universidade Federal do Maranhão/UFMA (2003). Doutor em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Maranhão/UFMA (2017). Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Maranhão/UFMA (2012). Especialista em Direito Aplicado aos Serviços de Saúde pela Universidade Estácio de Sá; Especialista em Direito Tributário pela Universidade Estácio de Sá; Especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC; Especialista em Engenharia de Produção pela Faculdade Athenas Maranhense/FAMA; e, Especialista em Vigilância em Saúde (Sanitária, Saúde do Trabalhador, Epidemiológica e Ambiental) pela Universidade Estácio de Sá. Fiscal sanitário da Secretaria de Saúde - Superintendência de Vigilância Sanitária de São Luís/MA (SEMUS). Experiência na área Jurídica, Direito em Saúde, Direito Médico, Direito Ambiental, Marcas e Patentes, Direito do Trabalho, Direito Administrativo, Direito Público. Lei Geral de Proteção de Dados, Licitações e Contratos, Docência do Ensino Superior, Gestão Pública e Privada, Gestão de Processos, Gestão de Pessoas, Vigilância em Saúde, Auditoria, Metodologia de Pesquisa, Planejamento Estratégico, Saúde Pública, Farmácia, Indústria. Membro da Comissão de Prerrogativas da OAB/MA. Membro da Comissão de Direito em Saúde da OAB/MA. Membro pesquisador do Grupo de Pesquisa em Direito, Cultura e Sociedade/UFMA. Membro Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Direito Sanitário/UFMA. Membro titular do Núcleo de Apoio Técnico Judiciário (NAT-JUS) do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão (SES-MA). Consultor Ad hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA). Instrutor credenciado da Escola de Governo do Maranhão (EGMA/MA) e da Escola de Governo Municipal (EGGEM). Docente da Escola de Saúde Pública do Maranhão (ESP SES/MA), Membro da Comissão de Prerrogativas da OAB. Pesquisador colaborador do Laboratório de Estudos Botânicos (LEB/UFMA), atuando em projetos de pesquisa voltados para conhecimento e uso de plantas com potencial medicinal para o Maranhão. Foi Professor Substituto na disciplina de Farmacognosia II, Farmacobotânica, Fitoterapia, Controle de Qualidade e Tecnologia Farmacêutica do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Maranhão/UFMA (2013-2015). Atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: direito sanitário, direitos humanos e políticas públicas, deontologia e legislação, saúde pública, vigilância sanitária, vigilância em saúde do trabalhador, vigilância epidemiológica, vigilância ambiental, organização da produção industrial, tecnologia farmacêutica, controle de qualidade, garantia da qualidade, farmacotécnica, atenção farmacêutica, fitoterapia, farmacognosia, etnofarmacologia, farmacobotânica.  

Cássius Guimarães Chai, Universidade Federal do Maranhão (PPGDIR e PPGAERO), e Faculdade de Direito de Vitória (PPGD/FDV)

Cássius Guimarães Chai. Professor Associado da Universidade Federal do Maranhão(PPGDIR e PPGAERO). Permanente PPGD/Faculdade de Direito de Vitória. Membro do Conselho Científico da Academia Brasileira de Direito Internacional (ABDI), integrante da European Society of International Law (ESIL), da International Law Association (ILA), International Association of Penal Law(AIDP), International Political Science Association(IPSA), International Society of Criminology(ISC), Law and Society Association(LAS), International Association of Constitutional Law (IACL-AIDC) G20 Research Center Beijing Criminal College. Association Française de Science Politique (AFSP). Membro da ANDEHP, IBCCrim, Sociedade Brasileira de Bioetica). Diplomado CAEPE/ESG/2019. Membro do MPMA. Professor da Escola Nacional do Ministério Público e da Escola Superior do Ministério Público do Estado do Maranhão. External Program The Hague Academy of International Law, 2011. OEA/ Legal Course, 2012.  Interesse nas áreas de DH/Agenda 2030, Cooperação Penal Internacional, Provas Digitais, Geopolítica e Desenvolvimento. linkD/insta@cassiuschai

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