The Fiction of Respect Individual Autonomy as a Kind Of Clínical Research Human Subject Explotation

Main Article Content

Natalia Petersen Nascimento Santos

Abstract

This article promotes a discussion of western legal concept which sees individuals as subjects of rights, discussing the advisability of such a formulation in the context of clinical trials in humans, since the commonly borderline situation of vulnerability in which they are volunteers who submit to such procedures. For this purpose, it was used as a theoretical framework to work "Critical Introduction to Law" Michel Mialle, in which the author states in a forceful way that the construction of the legal institute of the "subject of law" and the imposition of unrestricted recognition of individual autonomy constitute a construction of the bourgeois state to facilitate the domination of vulnerable, so that this, although not legally obliged to practice certain behaviors, see forced by circumstances to act in line with the interests of that institution. It is argued, therefore, that autonomy to consent to participation in scientific trials must be assessed in each case, with special attention to circumstances which might vulnerabilizar voluntary research and mitigate their individual autonomy in the face of the experiments, under penalty to be subjecting the individual to harmful procedures to their lives and health for the benefit of capital society's interests.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Santos, N. P. N. (2015). The Fiction of Respect Individual Autonomy as a Kind Of Clínical Research Human Subject Explotation. Revista De Biodireito E Direito Dos Animais, 1(1), 217–247. https://doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9695/2015.v1i1.25
Section
Artigos
Author Biography

Natalia Petersen Nascimento Santos, Universidade Federal da Bahia, UFBA

Doutorado em andamento em Direito na Universidade Federal da Bahia, UFBA

References

BRASIL.http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/04/15/seminario-debate-projetode-ana-amelia-para-agilizar-liberacao-de-pesquisas-clinicas, Acesso em 10/08/2015.

BRITO, Laura Souza Lima e. Liberdade e Direitos humanos: fundamentação jusfilosófica de sua universidade. São Paulo; Saraiva, 2013.

COX, Gracy. Compreender Sartre; Tradução de Hélio Magri Filho. Petrópolis: RJ: Vozes, 2007, p. 17 – 85.

FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Estudos de Filosofia do Direito: reflexões sobre o poder, a liberdade, a justiça e o direito. São Paulo: Atlas, 2003, p., 85.

FILHO, Pedro Lins Palmeira Filho. PAN, Simon Shi Koo. Cadeia farmacêutica no Brasil: avaliação preliminar e perspectivas. Sem ano, p.12.

GALUPPO, Marcelo Campos. Igualdade e diferença: Estado Democrático de Direito a partir do pensamento de Habermas. Belo Horizonte: Mandamentos, 2002. p., 10-23.

GOMES, Renata de Pinho; PIMENTEL,Vitor Paiva; LANDIM, André Borges; PIERONI, João Paulo. Ensaios Clínicos no Brasil: competitividade internacional e desafios. Complexo Industrial de Saúde – Banco Nacional do Desenvolvimento. Disponível em

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Publicacoes/Consulta_Expressa/Tipo/BNDES_Setorial/201209_02.html > Acesso em 27 ago.2013. p.08.

GRIMM, Viviane; CERVI, Gicele Maria. “Formação do Sujeito Autônomo”: um jeito de olhar a escola na sociedade de controle.Atos de Pesquisa em Educação.v4. n1. (p.53-71),2005.

HEGEL, G. W. F. Linhas fundamentais da filosofia do direito. Trad. de Marcos Lutz Müller, Campinas, São Paulo, IFCH/UNICAMP, textos didáticos nº. 32 – Maio, 1998.

HEIDEGGER. Martin. O que é Metafísica. São Paulo – SP: Abriel Cultural, 1983.

KOTTOW, Miguel. Participación informada em clínica e investigatión biomédica. Las múltiples facetas de La decision y el consentimiento informados. Unesco, Red Latinoamericana y Del Caribe de Bioética: Universidade Nacional de Colombia, 2007.

LAFER, Celso, Ensaios sobre a liberdade. São Paulo: Perspectiva, 2011

MELLO, Daisy Giffone de. A vulnerabilidade e suas Relações com a autonomia e a Pesquisa com seres humanos. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2008, p.08.

MELLO, Sebástian Borges de Albuquerque. O conceito material de culpabilidade. O fundamento da imposição da pena a um indivíduo concreto em face da dignidade da pessoa humana. Salvador: JusPODIVM, 2010, p.24.

MIALLE, Michel. Introdução crítica ao Direito. 3ª ed. Lisboa: Editora Estampa, 2005.

SANTOS, Rafael Cleison Silva dos; SANTOS, Elinaldo da Conceição dos. Malária: cobaias humanas no Amapá. Estação científica.vol.1, n.2. Macapá, 2011, p. 143-150.

SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada – Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Petrópolis – RJ: Vozes, 2001. p. 530-547.

SCHRAMM, Fermin Roland. A dupla identidade da Bioética da Proteção na era da globalização. Conferência realizada no instituto Fernandes Figueira, na aula inaugural do Curso de Especialização em Bioética, em 17 de maio de 2008, p.21.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Tradução Laura Teixeira Motta, revisão técnica Ricardo Donelli Mendes. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SOARES, Ricardo Maurício Freire. O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana: em busca do direito justo. São Paulo: Saraiva, 2010.