DO DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL À SAÚDE: O BINÔMIO VIDA E MORTE ATRAVÉS DE UMA REFLEXÃO SOCIOJURÍDICA SOBRE O FENÔMENO DO SUICÍDIO

Janaína Machado Sturza, Rodrigo Tonel

Resumo


O fenômeno do suicídio, como ato intencional de matar a si mesmo, manifesta-se na contemporaneidade como pauta dos debates acerca da promoção e proteção do direito humano fundamental à saúde. Este artigo tem por objetivo estimular a reflexão sociojurídica sobre este fenômeno - enquanto risco à preservação da vida humana, retratado através do binômio vida e morte. Através de um estudo bibliográfico, tendo como método de abordagem o hipotético dedutivo, verificou-se como essencial e urgente políticas públicas que comunguem iniciativas estratégicas nos campos da saúde pública, biodireito e direitos humanos, visando resguardar a vida e a própria espécie humana.


Palavras-chave


Direito humano e fundamental à saúde; Direito à vida; Morte; Políticas públicas; Suicídio.

Texto completo:

PDF

Referências


ARIÈS, Phillipe. História da Morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Rio de Janeiro, F. Alves, 1977.

BARRIQUELLO, Carolina Andrade; STURZA, Janaína Machado. As conformações contemporâneas para a garantia do acesso ao direito fundamental à saúde: dimensões preventiva e promocional. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário, 2018. Disponível em:. Acesso em: 22 mar. 2019.

BARROS FILHO, Clóvis de.; MEUCCI, Arthur. A vida que vale a pena ser vivida. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2012.

BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Trad.: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. Disponível em:< http://static.tumblr.com/jh0avtj/8xdooienw/amor_liquido_-_zygmunt_bauman.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2019.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1998. Disponível em:. Acesso em: 28 mar. 2019.

BRASIL. Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso em: 28 mar. 2019.

CARNELL, Edward John. An Introduction to Christian Apologetics: A Philosophic Defense of the Trinitarian-Theistic Faith. Eugene, Oregon: Wipf and Stock Publishers, 2007.

CHITTICK, Donald. The puzzle of ancient man: advanced technology in past civilizations? Newberg, Oregon: Creation Compass, 1998.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. O suicídio e os desafios para a psicologia. Brasília: CFP, 2013. Disponível em:. Acesso em: 28 mar. 2019.

CONSTITUTION OF THE WORLD HEALTH ORGANIZATION. 1946. Disponível em:< https://www.who.int/governance/eb/who_constitution_en.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2018.

CRAIG, William Lane. The kalam cosmological argument. Oregon: Wipf and Stock Publishers, 1979.

DARWIN, Charles. A origem das espécies. Trad.: Joaquim Dá Mesquita Paul. São Paulo: Martin Claret, 2014.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS DE 1948. Disponível em:< https://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2019.

DIAS, Bruno. Tudo sobre o seppuku, o ritual de suicídio japonês. 2018. Disponível em:< https://www.fatosdesconhecidos.com.br/tudo-sobre-o-seppuku-o-ritual-de-suicidio-japones/>. Acesso em: 24 mar. 2019.

DI LORENZO, Alessandro. Projeto prevê ações de prevenção ao suicídio no RS: objetivo é reunir informações para criação de políticas públicas ligadas ao tema. 2017. Disponível em:. Acesso em: 28 mar. 2019.

DURKHEIM, Émile. Suicide. New York: Routledge, 2002.

FIGUEIREDO, Mariana Filchtiner. Direito fundamental à saúde: parâmetros para sua eficácia e efetividade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.

FIOCRUZ. Suicídio. 2016. Disponível em:. Acesso em: 28 mar. 2019.

GOUVÊA, Gisele Gomes; DEVAL, Rafael Antônio. O direito de morrer e a dignidade da pessoa humana. Revista CEJ, Brasília, Ano XXII, n. 75, p. 51-58, maio/ago. 2018. Disponível em:< file:///C:/Users/USER/Downloads/Artigo%2011%20-%20indicado%20(3).pdf>. Acesso em: 19 fev. 2019.

HAN, Byung-Chul. The burnout society. Stanford, California: Stanford University Press, 2015.

HOSPICE PATIENTS ALLIANCE. Quality of life and quantity of life: not the same. Disponível em:< https://hospicepatients.org/hospic32.html>. Acesso em: 20 mar. 2019.

KAGAN, Shelly. Death. New Haven and London: Yale University Press, 2012.

KING JAMES BIBLE. Holy bible. Disponível em:< https://www.kingjamesbibleonline.org/>. Acesso em: 26 mar. 2019.

KOCH, Daniel Buhatem; OLIVEIRA, Paulo Rogério Melo de. As políticas públicas para a prevenção de suicídios. Revista Brasileira de Tecnologias Sociais, v.2, n.2, 2015. UNIVALI, Universidade do Vale do Itajaí. Disponível em:< file:///C:/Users/User/Downloads/9226-25358-1-SM.pdf>. Acesso em: 22 dez. 2018.

KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Death: the final stage of growth. New York: Touchstone, 1986.

LANZA, Robert. BERMAN, Bob. Biocentrism: how life and consciousness are the keys to understanding the true nature of the universe. Dallas: Benbella Books, 2010.

LEVI, Primo. É isto um homem? Trad.: Luigi Del Re. Rio de Janeiro: Editora Rocco LTDA, 1988.

LUCION, Maria Cristina Schneider; STURZA, Janaína Machado. A arqueologia do reconhecimento da saúde como direito: o surgimento de um elemento de cidadania. In: STURZA, Janaína Machado; AQUINO, Quelen Brondani de. Direitos humanos e cidadania. Porto Alegre: Editora Evangraf Ltda., 2018.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Centro de atenção psicossocial (CAPS). 2017. Disponível em:. Acesso em: 28 mar. 2019.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Novos dados reforçam a importância da prevenção do suicídio. 2018. Disponível em:< http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/44404-novos-dados-reforcam-a-importancia-da-prevencao-do-suicidio>. Acesso em: 17 fev. 2019.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 10º ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014. Disponível em: Acesso em: 28 mar. 2019.

PLATÃO. A apologia de Sócrates. Disponível em:< http://www.revistaliteraria.com.br/plataoapologia.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2019.

SCHWARTZ, Germano. Direito à saúde: efetivação em uma perspectiva sistêmica. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.

SEBRAE MG. Políticas públicas: conceitos e práticas. Vol. 7. 2008. Disponível em:< http://www.mp.ce.gov.br/nespeciais/promulher/manuais/MANUAL%20DE%20POLITICAS%20P%C3%9ABLICAS.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2019.

SZASZ, Thomas. Fatal freedom. London: Praeger, 1999.

SZASZ, Thomas. Suicide prohibition: the shame of medicine. New York: Syracuse University Press, 2011.

SZASZ, Thomas. The second sin. Garden City, New York: Anchor Press Doubleday & Company, Inc., 1973. Disponível em:< https://equalityfiles.files.wordpress.com/2013/12/thomas_szasz_the_second_sin.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2019.

THOMAS, J.G.S.S. Death and the state of the soul after death. In: Contemporary Evangelical Thought: Basic Christian Doctrines. Dallas, Texas: Digital publications the electronic bible society, 2002. Disponível em:< http://www.veritasseminary.com/wenix/Library/Carl%20Henry/CARL%20F%20H%20HENRY%20CONTEMPORARY%20EVANGELICAL%20THOUGHT%20VOL%2003%20BASIC%20CHRISTIAN%20DOCTRINES.pdf>. Acesso em: 27, fev. 2019.

VALLÈS, Josep M. Las políticas públicas. Barcelona: Ariel, 2002.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Latest data on suicide. 2018. Disponível em:< http://www.who.int/mental_health/suicide-prevention/en/>. Acesso em: 01 dez. 2018.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9695/2019.v5i1.5470

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.