GARANTIA CONSTITUCIONAL DE PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E A CONDENAÇÃO PENAL EM SEGUNDO GRAU

Conteúdo do artigo principal

Marcelo Negri Soares
Izabella Freschi Rorato

Resumo

Este artigo analisará todo o histórico do princípio constitucional de presunção de inocência, considerado um direito fundamental do homem, incluindo o conceito e respondendo as seguintes indagações: Qual a importância da aplicabilidade dessa garantia constitucional para a sociedade? Como funciona essa aplicação em segundo grau? No decorrer das explicações há um levantamento histórico, a começar pela necessidade de uma defesa da garantia legal da liberdade pessoal, demonstrando que houveram garantias internacionais a respeito até a efetivação do princípio in dubio pro reo, também denominado de presunção de inocência, no plano nacional. Há também um arrolamento de algumas decisões que versam sobre o tema, que demonstram como os tribunais superiores vem interpretando e aplicando esse princípio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
SOARES, Marcelo Negri; RORATO, Izabella Freschi. GARANTIA CONSTITUCIONAL DE PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E A CONDENAÇÃO PENAL EM SEGUNDO GRAU. Revista de Direito Brasileira, Florianopolis, Brasil, v. 19, n. 8, p. 366–381, 2018. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2358-1352/2018.v19i8.3236. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/rdb/article/view/3236. Acesso em: 19 nov. 2024.
Seção
O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
Biografia do Autor

Marcelo Negri Soares, Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR

Direito / Departamento de Direito Público

Izabella Freschi Rorato, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Direito/ Departamento de Direito do Estado

Referências

ALBUQUERQUE MELLO, Celso D. de. Curso de Direito Internacional Público, vol. 1, RJ, Editora Renovar, 1992.

ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 14 ed. São Paulo: Malheiros, 2013.

BACIGALUPO, Enrique. Presunción de inocencia, "in dubio pro reo" y recurso de cassación, Madrid, 1988.

BARROSO, Luís Roberto. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

BELLOCH, Juan Alberto. Algunas precisiones en torno a la presunción de inocencia, in "Los Derechos Humanos ante la Criminologia y el Derecho Penal", p. 15 a 52, Servicio Editorial, Universidad del Pais Vasco. Disponível em: http://www.ehu.eus/es/web/ivac/los-derechos-humanos-ante-la-criminologia-y-el-derecho-penal>. Acesso em 26 de maio de 2017.

BENTO, Ricardo Alves. Presunção de inocência no processo penal. São Paulo: Quartier Latin, 2007.

BRASIL. Comissão de Direitos Humanos e Minorias - CDHM. Regras mínimas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude – Regras de Beijing (1985). Disponível em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/comite-brasileiro-de-direitos-humanos-e-politica-externa/RegrMinNacUniAdmJustInfJuv.html

______. Comissão de Direitos Humanos e Minorias - CDHM. Regras mínimas para a proteção dos jovens privados de liberdade (1990). Disponível em: /www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/comite-brasileiro-de-direitos-humanos-e-politica-externa/RegNacUniProtMenPrivLib.html>. Acesso em 19 mai. 2017.

BRASIL, Deilton Ribeiro. A garantia do Princípio Constitucional da Presunção de Inocência (ou de não-culpabilidade): um diálogo com os direitos e garantias fundamentais. Revista de Direitos Brasileira, São Paulo, v. 15, n. 6, p.376-398, set./dez. 2016. Disponível em: http://www.rdb.org.br/ojs/index.php/rdb/issue/view/v.15%20n.6%20%282016%29>. Acesso em: 16 mai. 2017.

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 14 ed. São Paulo: Malheiros, 2004.

BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional, Livraria Almedina, Coimbra, 1992.

CICCO, Cláudio de; GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria geral do Estado e ciência política. 7. ed. São Paulo. Revista dos Tribunais, 2016.

EUR.LEX. Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (2000/C 364/01). Disponível em: . Acesso em 20 mar. 2016.

FERREIRA, Manuel Cavaleiro de. Curso de Processo Penal, vol. 1, Editora Danúbio, Lisboa, 1986.

GOMES, Luiz Flávio. A lei das Medidas cautelares é um avanço? Consultor Jurídico, 23 jun. 2011. Disponível em: . Acesso em: 13 fev. 2017 

MEYER, Emilio Peluso Neder. Presunção de inocência até a condenação em segunda instância? 2016. Disponível em: . Acesso em: 17 fev. 2017

MEYER-PFLUG, Samantha Ribeiro; COUTO, Mônica Bonetti. A Presunção de Inocência, a Constituição e o STF: Comentários ao HC 126.292/SP. Revista de Direito Brasileira. São Paulo. V. 15, n. 16, p. 399-405, set./dez. 2016. Disponível em: http://www.rdb.org.br/ojs/index.php/rdb/issue/view/v.15%20n.6%20%282016%29>. Acesso em: 16 mai. 2017.

NUCCI, Guilherme de Souza. Princípios penais e processuais penais. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010.

SILVA, Virgílio Afonso. Direitos fundamentais: conteúdo essencial, restrições e eficácia. 2. ed. São Paulo: Editora Malheiros, 2010.

SOUZA, Rodrigo Telles. A distinção entre regras e princípios e a derrotabilidade das normas de direitos fundamentais. In: Boletim Científico ESMPU. Brasília-DF, ano 10, nº 34, jan.-jun., 2011.

SUXBERGER, Antônio Henrique; GOMES DE AMARAL, Marianne. A execução provisória da pena e sua compatibilidade com a Presunção de Inocência como decorrência do sistema acusatório. Revista de Direito Brasileira, São Paulo, v. 16, n. 7, p. 186-210, jan./abr. 2017.Disponível em: http://www.rdb.org.br/ojs/index.php/rdb/issue/view/v.16%20n.7%20%282017%29>. Acesso em: 16 mai. 2017.

VARALDA, Renato Barão. Restrição ao princípio da presunção de inocência: prisão preventiva e ordem pública. Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris Editor, 2007.