O Supremo Tribunal Federal e os Media: Entre a Democratização da Informação e o Espetáculo

Hilbert Reis Silva

Resumo


O presente artigo se propõe a analisar a relação entre o Supremo Tribunal Federal e os media, e como as notícias jurídicas do Plenário da mais importante Corte do país são transmitidas pela TV Justiça, pelos canais comerciais, e pelos novos media. Ademais, busca-se explorar a influência dos novos media na democratização da informação referente ao Judiciário. Em termos metodológicos, será utilizada abordagem hipotética dedutiva, com base em pesquisa bibliográfica e documental. Não obstante, este trabalho pretende demostrar como os canais comerciais se incumbem de espetacularizar as imagens do Plenário do STF, com intuitos mercadológicos e de lucro.


Palavras-chave


Supremo tribunal federal, Media, Tv justiça, Sociedade do espetáculo, Informação

Texto completo:

PDF

Referências


ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado. 2. ed. Trad. de Valter José Evangelista e Maria Laura Viveiros de Castro. Rio de Janeiro: Graal, 1985.

ADORNO, Theodor. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Editora Paz e Terra, 5ª edição, 2009.

BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

BRAGA, Ana Gabriela Mendes. Reintegração Social: discursos e prática na prisão um estudo comparado. Tese de Doutorado apresentada à Banca Examinadora da Faculdade de

Direito da Universidade de São Paulo. São Paulo: Universidade de São Paulo: 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2136/tde-07062013-140255/ptbr.

php Acesso em: 05 jan. 2016.

CHOMSKY, Noam. A manipulação dos media. Lisboa: Editora Inquérito, 2002.

DEMO, Pedro. Ambivalências da sociedade da informação. Ci. Inf., Brasília: Scielo, 2000. Disponível em:

&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22 mar. 2016.

GOMES. Marcus Alan de Melo. Mídia e sistema penal: As distorções da criminalização nos meios de comunicação. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2015.

HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Biblioteca Tempo Universitário, 1984.

MCCOMBS, Maxwell. Um Panorama da Teoria do Agendamento, 35 anos depois de sua formulação. Entrevista concedida a José Afonso da Silva Junior, Pedro Paulo Procópio e

Mônica dos Santos Melo. São Paulo: Intercom - Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 31, n. 2, 2008.

MORIN, Edgar. Para sair do século XX. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1986.

SARDETO, Patrícia. O protagonismo do Supremo Tribunal Federal na era digital. Florianópolis: Revista Democracia Digital e Governo Eletrônico, n° 7, p. 190-205, 2012.

SARTORI, Giovanni. Homo Videns: Televisão e Pós-pensamento. Bauru: Edusc, 2001.

SCHWARTZENBERG, Roger Gérard. L'Etat spectacle. Flammarion, 1977.

TRAQUINA, Nelson. O estudo do jornalismo no século XXI. São Paulo: Unisinos, 2001.

PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005. p. 133-135

VIZEU, Alfredo. O Jornalismo e as “teorias intermediárias”: cultura profissional, rotinas de trabalho, constrangimentos organizacionais e as perspectivas da Análise do discurso(AD).

Covilhã: Biblioteca Online de Ciências da Comunicação, 2002. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/vizeu-alfredo-jornalismo-teoriasintermediarias.

pdf Acesso em 14 mar. de 2016.

WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa: Presença, 1987.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl. La Cuestión Criminal. 4ª ed. Buenos Aires: Planeta, 2012.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-012X/2016.v2i1.1717

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Revista Brasileira de Filosofia do Direito, Florianópolis (SC), e-ISSN: 2526-012X

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.